O termo "Mahavira"* é um título dado a Nataputra Vardhamana, o reformador do jainismo e o último dos vinte e quatro "Tirthankaras" ('Construtores do Caminho'). Mahavira é também conhecido com os nomes de Vardhamana (o que sempre avança), e Sanmati. Segundo a tradição jaina ele nasceu em 599 aC em Kshatriyakundagrama ou Kundapura, perto de Vaishali, na Índia, e viveu até o ano de 527 aC, em Pavapuri.
Mahavira pertencia à casta guerreira (kshatriya), sendo o seu pai o rei Siddharta, líder de um grande clã, e a sua mãe Devananda, que pertenceria à casta dos brâmanes - outras tradições apresentam outros nomes para a sua mãe, como Trishala, Videhadinna ou Priyakarini, e colocam-na na casta guerreira. - Seus pais eram ambos seguidores do grande Parshva. Devananda era a irmã do rei Chetaka de Vaishali, a capital de uma federação onde o Jainismo de Parshva era popular.
Com a prosperidade do reino do seu pai, Mahavira cresceu num ambiente de luxo, entre riquezas e fartura principescas. Pela sua coragem e auto controle nas circunstâncias mais difíceis, foi-lhe dado o título de Mahavira, que significa "grande herói". Ele mostrou a sua coragem logo em criança, realizando ainda pequeno feitos como montar um elefante pelo dorso e agarrar uma imensa serpente e atirá-la para longe. Recebeu, provavelmente, a educação de um aristocrata em filosofia, literatura, ciências militares e administrativas, bem como nas artes.
Mahavira casou com a princesa Yasoda e tiveram uma filha, Anojja. Quando ele tinha por volta de 28 anos, morreram os seus pais. Quis renunciar ao mundo; mas, para agradar ao irmão mais velho, concordou em viver em casa durante mais dois anos, durante os quais, praticou rigorosa auto disciplina. No último ano de sua estada em sua casa, distribuiu todos os seus bens e praticou a caridade todos os dias.
Aproximadamente aos 30 anos de idade, abandonou de vez todas as suas posses para partir em busca da Verdade. Renunciou a toda sua riqueza, propriedades, mulher, filho, parentes e prazeres. No jardim da cidade de Kundapura, aos pés de uma árvore ashoka, sem mais ninguém estar presente, e depois de permanecer dois dias sem água, tirou todas as roupas, cortou seu cabelo e colocou uma simples peça de tecido sobre o ombro. Como se percebe, desde o nome do seu pai, tudo em sua história se assemelha aos acontecimentos da vida do Buda histórico, Sidarta Gautama (o Buda Sakiamuni), e o mais impressionante é que os dois foram contemporâneos: viveram ambos numa época em que as práticas religiosas tradicionais começavam a entrar em crise. Em particular, o sacrifício de animais e o sistema de castas eram postos em cheque, e tanto Mahavira quanto o Buda os rejeitaram.
Logo após deixar a sua vida confortável para trás, o Mahavira se entregou à rigorosas práticas ascéticas na esperança de alcançar a iluminação. Durante um ano usou roupa, mas depois passou a andar nú, como sinal de absoulta renúncia dos valores mundanos. Deixou que insetos o atacassem; sofreu ataques físicos e verbais; dormiu em locais inóspitos; praticou jejuns extremos; num período total de doze anos. Teve também particular cuidado em não fazer mal a qualquer forma de vida, desenvolvendo assim a teoria de "Ahimsa" ('Não-Violência'). É por isso que até hoje alguns monjes jainas (os da ordem svetambra) usam uma máscara de tecido usada sobre a boca ('mukhavastrika'), para não ingerirem, involuntariamente, pequenos insetos. Isso seria causar a morte de um ser vivo, o que geraria karma ruim.
Mahavira fez votos de negligenciar o seu corpo e sofrer sem resistência a todas as dificuldades, tanto as espirituais quanto as mundanas. Já antes de se casar, havia obtido os três primeiros níveis do conhecimento - conhecimento dos sentidos, conhecimento dos estudos e conhecimento da intuição - e diz-se que atingiu também o quarto nível do conhecimento, o qual inclui os movimentos psicológicos de todos os seres senscientes (que dispõe de consciência).
Mahavira tornou-se um sem-teto. Em certa ocasião, um pedinte brâmane, pediu-lhe uma esmola; ele, que já não tinha mais nada, deu-lhe metade da vestimenta do seu ombro. Treze meses depois, tinha oferecido tudo o que restava da sua roupa.
Mahavira pertencia à casta guerreira (kshatriya), sendo o seu pai o rei Siddharta, líder de um grande clã, e a sua mãe Devananda, que pertenceria à casta dos brâmanes - outras tradições apresentam outros nomes para a sua mãe, como Trishala, Videhadinna ou Priyakarini, e colocam-na na casta guerreira. - Seus pais eram ambos seguidores do grande Parshva. Devananda era a irmã do rei Chetaka de Vaishali, a capital de uma federação onde o Jainismo de Parshva era popular.
Com a prosperidade do reino do seu pai, Mahavira cresceu num ambiente de luxo, entre riquezas e fartura principescas. Pela sua coragem e auto controle nas circunstâncias mais difíceis, foi-lhe dado o título de Mahavira, que significa "grande herói". Ele mostrou a sua coragem logo em criança, realizando ainda pequeno feitos como montar um elefante pelo dorso e agarrar uma imensa serpente e atirá-la para longe. Recebeu, provavelmente, a educação de um aristocrata em filosofia, literatura, ciências militares e administrativas, bem como nas artes.
Mahavira casou com a princesa Yasoda e tiveram uma filha, Anojja. Quando ele tinha por volta de 28 anos, morreram os seus pais. Quis renunciar ao mundo; mas, para agradar ao irmão mais velho, concordou em viver em casa durante mais dois anos, durante os quais, praticou rigorosa auto disciplina. No último ano de sua estada em sua casa, distribuiu todos os seus bens e praticou a caridade todos os dias.
Aproximadamente aos 30 anos de idade, abandonou de vez todas as suas posses para partir em busca da Verdade. Renunciou a toda sua riqueza, propriedades, mulher, filho, parentes e prazeres. No jardim da cidade de Kundapura, aos pés de uma árvore ashoka, sem mais ninguém estar presente, e depois de permanecer dois dias sem água, tirou todas as roupas, cortou seu cabelo e colocou uma simples peça de tecido sobre o ombro. Como se percebe, desde o nome do seu pai, tudo em sua história se assemelha aos acontecimentos da vida do Buda histórico, Sidarta Gautama (o Buda Sakiamuni), e o mais impressionante é que os dois foram contemporâneos: viveram ambos numa época em que as práticas religiosas tradicionais começavam a entrar em crise. Em particular, o sacrifício de animais e o sistema de castas eram postos em cheque, e tanto Mahavira quanto o Buda os rejeitaram.
Logo após deixar a sua vida confortável para trás, o Mahavira se entregou à rigorosas práticas ascéticas na esperança de alcançar a iluminação. Durante um ano usou roupa, mas depois passou a andar nú, como sinal de absoulta renúncia dos valores mundanos. Deixou que insetos o atacassem; sofreu ataques físicos e verbais; dormiu em locais inóspitos; praticou jejuns extremos; num período total de doze anos. Teve também particular cuidado em não fazer mal a qualquer forma de vida, desenvolvendo assim a teoria de "Ahimsa" ('Não-Violência'). É por isso que até hoje alguns monjes jainas (os da ordem svetambra) usam uma máscara de tecido usada sobre a boca ('mukhavastrika'), para não ingerirem, involuntariamente, pequenos insetos. Isso seria causar a morte de um ser vivo, o que geraria karma ruim.
Mahavira fez votos de negligenciar o seu corpo e sofrer sem resistência a todas as dificuldades, tanto as espirituais quanto as mundanas. Já antes de se casar, havia obtido os três primeiros níveis do conhecimento - conhecimento dos sentidos, conhecimento dos estudos e conhecimento da intuição - e diz-se que atingiu também o quarto nível do conhecimento, o qual inclui os movimentos psicológicos de todos os seres senscientes (que dispõe de consciência).
Mahavira tornou-se um sem-teto. Em certa ocasião, um pedinte brâmane, pediu-lhe uma esmola; ele, que já não tinha mais nada, deu-lhe metade da vestimenta do seu ombro. Treze meses depois, tinha oferecido tudo o que restava da sua roupa.
Após alguns meses de contemplação, Mahavira foi para um ashram em Moraga, onde foi convidado pelo abade, que fora amigo do seu pai, a permanecer ali durante os quatro meses da estação das chuvas. Ficou numa cabana com uma cobertura de palha. O verão tinha sido tão quente que a erva da floresta tinha desaparecido, e o gado começou a comer as cabanas de palha dos ascetas. Os outros ascetas espantaram o gado, mas Mahavira deixou os animais comerem a cobertura da sua cabana. Os ascetas então queixaram-se ao abade e Mahavira decidiu abandonar o ashram, passando a estação das chuvas na vila de Ashtika. Refletindo nessa experiência, resolveu seguir a rígida disciplina de nunca viver na casa de pessoas desagradáveis, mantendo o silêncio, comendo na sua mão como se fosse um prato e não mostrando delicadeza ou prestando honra aos donos das casas.
Mahavira permanecia habitualmente com o corpo rígido como uma estátua (kayostarga). Simultaneamente, praticava a meditação e austeridades severas. No verão meditava ao sol ou caminhava nos campos ardentes pelo calor extremo, enquanto no inverno meditava nu ao ar livre. Caminhava devagar, mantendo cuidadosamente os olhos no chão, para evitar pisar qualquer inseto. Vivia em casas abandonadas, crematórios, jardins ou qualquer lugar isolado.
A pouca comida, conseguia-a mendigando. Se via outro pedinte, animal ou ave esperando pela comida de uma casa, seguia silenciosamente para a casa seguinte. Em determinada ocasião, jejuou por 30 dias consecutivos. Durante longo período, sua vida foi cheia de aventuras, e o sofrimento era uma constante, mas ele manteve sua postura firme e meditativa.
Após o décimo segundo ano procurando a mais alta iluminação, Mahavira meditou durante seis meses sentado em quietude, mas falhou. Fazia penitência num cemitério, quando Rudra e a sua mulher o interromperam. Finalmente, no décimo terceiro ano de uma vida ascética, enquanto meditava e após dois dias e meio de jejum de água, Mahavira obteve o nirvana e a mais alta consciência, chamada "Kevala", ou "Sabedoria Absoluta". Diz a tradição que a primeira mensagem de Mahavira após a sua iluminação está registada no texto "Majjhima Nikaya":
"Eu sou toda a Sabedoria e todo o visível,
possuidor de um conhecimento infinito.
Tanto esteja a caminhar ou quieto,
tanto esteja a dormir, como acordado,
o supremo conhecimento e a intuição
estão presentes em mim – constante e continuamente.
Existem, oh Nirgranthas, alguns atos pecaminosos
vividos no vosso passado
os quais devem agora abandonar,
por esta forma extrema de austeridade.
Agora e aqui, vão viver reduzidos
a observar os vossos atos, discursos e pensamentos.
Isso irá trabalhar como não produção de karma para o futuro.
Então, pela exaustão da força dos atos passados
através da penitência e da não acumulação de novos atos,
podem estar certos da paragem da maldição futura
e do renascer a partir de tal parar,
da destruição dos efeitos kármicos,
daí, da destruição da dor,
daí, da destruição dos sentimentos mentais,
e daí, da completa libertação
de todos os tipos de dor."
Um dia apareceram dois monarcas e nove escolásticos, e argumentaram com Mahavira - acabaram convertidos. A tradição Jaina diz que estes 11 trouxeram 4.400 discípulos para a nova fé. Aos poucos, Mahavira começou a converter toda a população com os seus discursos, incluindo os nobres daquela vasta região.
Depois disso, o Mahavira dedicou todos os anos restantes da sua vida a ensinar sua doutrina.
Doutrina
"Ahimsa" - Não Violência - não causar mal ou sofrimento a qualquer ser (mesmo vermes ou insetos);
"Satya" - Verdade - evitar a mentira;
"Asteya" - Honradez, Honestidade - não se apropriar do que não foi dado;
"Brahmacharya" - Castidade - abster-se das relações sexuais;
"Aparigraha" - Desapego - não se apegar às posses materiais, não ter apego pelas coisas mundanas.
Mahavira viveu toda sua vida imerso na autocontemplação. Ele soube que os prazeres do mundo são transitórios, e que eles reforçam as letras do karma. Ele soube que a renúncia conduziria ao alcance da eterna bem-aventurança. Mahavira faleceu aos 72 anos. O seu primeiro discípulo, Indrabhuti Gautama, morreu ao amanhecer do dia seguinte. Seus seguidores posteriormente organizado a religião jaina nos seus moldes actuais. - "Jaina" vem de "jina", que significa vitorioso ou conquistador.
As idéias metafísicas essenciais do Jainismo, estabelecidas por Mahavira, são consituídas por nove princípios cardinais:
# O Universo está dividido no que é vivo e consciente (jiva) e na matéria inerte (ajiva).
# As Jivas (almas) são tanto apanhadas pelo karma (ação) na roda de renascimentos (samsara) ou libertadas (mukta) e aperfeiçoadas (siddha). Apesar do seu número ser infinito, as jivas são individuais e cada uma contêm um potencial infinito de consciência, poder e benção.
# "Ajiva", a matéria, é feita de partículas eternas em tempo e espaço que podem ser alterados e parados.
# "Ashrava" - "jiva", a alma, é atraída para os objetos dos sentidos pelo princípio de Ashrava, que leva ao sofrimento (bandha) da alma pela ação do karma.
# "Punya", a virtude;
# "Papa", o vício;
# "Samvara', a alma evita "ashrava" (o 'influxo kármico') pela contemplação e a auto disciplina da mente, fala e corpo. Isto leva, eventualmente, a
# "Nirjara", a eliminação do karma;
# "Moksha", a libertação, é obtida. Na morte da última vida, o "Nirvana" (literalmente “ser extinto”) explica o fim da existência mundana da alma, a qual, então, se eleva ao mais alto Céu.
“Todos os objetos do mundo são passageiros como o mundo. Onde pode alguém conseguir a felicidade neste mundo, o qual é a morada da doença, do sofrimento, da dor e da morte?” - O Mahavira
*Nota: todos os termos em língua estrangeira deste post provém do sânscrito.
Fontes e bibliografia:
"Lord Mahavir and Jain Religion" - Pravin K. Shah
Profº Vinay Lal;
Grupo Shunya;
Dharmanet.Com;
Wikipedia revisado.
( comentários
Mahavira permanecia habitualmente com o corpo rígido como uma estátua (kayostarga). Simultaneamente, praticava a meditação e austeridades severas. No verão meditava ao sol ou caminhava nos campos ardentes pelo calor extremo, enquanto no inverno meditava nu ao ar livre. Caminhava devagar, mantendo cuidadosamente os olhos no chão, para evitar pisar qualquer inseto. Vivia em casas abandonadas, crematórios, jardins ou qualquer lugar isolado.
A pouca comida, conseguia-a mendigando. Se via outro pedinte, animal ou ave esperando pela comida de uma casa, seguia silenciosamente para a casa seguinte. Em determinada ocasião, jejuou por 30 dias consecutivos. Durante longo período, sua vida foi cheia de aventuras, e o sofrimento era uma constante, mas ele manteve sua postura firme e meditativa.
Após o décimo segundo ano procurando a mais alta iluminação, Mahavira meditou durante seis meses sentado em quietude, mas falhou. Fazia penitência num cemitério, quando Rudra e a sua mulher o interromperam. Finalmente, no décimo terceiro ano de uma vida ascética, enquanto meditava e após dois dias e meio de jejum de água, Mahavira obteve o nirvana e a mais alta consciência, chamada "Kevala", ou "Sabedoria Absoluta". Diz a tradição que a primeira mensagem de Mahavira após a sua iluminação está registada no texto "Majjhima Nikaya":
"Eu sou toda a Sabedoria e todo o visível,
possuidor de um conhecimento infinito.
Tanto esteja a caminhar ou quieto,
tanto esteja a dormir, como acordado,
o supremo conhecimento e a intuição
estão presentes em mim – constante e continuamente.
Existem, oh Nirgranthas, alguns atos pecaminosos
vividos no vosso passado
os quais devem agora abandonar,
por esta forma extrema de austeridade.
Agora e aqui, vão viver reduzidos
a observar os vossos atos, discursos e pensamentos.
Isso irá trabalhar como não produção de karma para o futuro.
Então, pela exaustão da força dos atos passados
através da penitência e da não acumulação de novos atos,
podem estar certos da paragem da maldição futura
e do renascer a partir de tal parar,
da destruição dos efeitos kármicos,
daí, da destruição da dor,
daí, da destruição dos sentimentos mentais,
e daí, da completa libertação
de todos os tipos de dor."
Um dia apareceram dois monarcas e nove escolásticos, e argumentaram com Mahavira - acabaram convertidos. A tradição Jaina diz que estes 11 trouxeram 4.400 discípulos para a nova fé. Aos poucos, Mahavira começou a converter toda a população com os seus discursos, incluindo os nobres daquela vasta região.
Depois disso, o Mahavira dedicou todos os anos restantes da sua vida a ensinar sua doutrina.
Doutrina
"Ahimsa" - Não Violência - não causar mal ou sofrimento a qualquer ser (mesmo vermes ou insetos);
"Satya" - Verdade - evitar a mentira;
"Asteya" - Honradez, Honestidade - não se apropriar do que não foi dado;
"Brahmacharya" - Castidade - abster-se das relações sexuais;
"Aparigraha" - Desapego - não se apegar às posses materiais, não ter apego pelas coisas mundanas.
Mahavira viveu toda sua vida imerso na autocontemplação. Ele soube que os prazeres do mundo são transitórios, e que eles reforçam as letras do karma. Ele soube que a renúncia conduziria ao alcance da eterna bem-aventurança. Mahavira faleceu aos 72 anos. O seu primeiro discípulo, Indrabhuti Gautama, morreu ao amanhecer do dia seguinte. Seus seguidores posteriormente organizado a religião jaina nos seus moldes actuais. - "Jaina" vem de "jina", que significa vitorioso ou conquistador.
As idéias metafísicas essenciais do Jainismo, estabelecidas por Mahavira, são consituídas por nove princípios cardinais:
# O Universo está dividido no que é vivo e consciente (jiva) e na matéria inerte (ajiva).
# As Jivas (almas) são tanto apanhadas pelo karma (ação) na roda de renascimentos (samsara) ou libertadas (mukta) e aperfeiçoadas (siddha). Apesar do seu número ser infinito, as jivas são individuais e cada uma contêm um potencial infinito de consciência, poder e benção.
# "Ajiva", a matéria, é feita de partículas eternas em tempo e espaço que podem ser alterados e parados.
# "Ashrava" - "jiva", a alma, é atraída para os objetos dos sentidos pelo princípio de Ashrava, que leva ao sofrimento (bandha) da alma pela ação do karma.
# "Punya", a virtude;
# "Papa", o vício;
# "Samvara', a alma evita "ashrava" (o 'influxo kármico') pela contemplação e a auto disciplina da mente, fala e corpo. Isto leva, eventualmente, a
# "Nirjara", a eliminação do karma;
# "Moksha", a libertação, é obtida. Na morte da última vida, o "Nirvana" (literalmente “ser extinto”) explica o fim da existência mundana da alma, a qual, então, se eleva ao mais alto Céu.
“Todos os objetos do mundo são passageiros como o mundo. Onde pode alguém conseguir a felicidade neste mundo, o qual é a morada da doença, do sofrimento, da dor e da morte?” - O Mahavira
*Nota: todos os termos em língua estrangeira deste post provém do sânscrito.
Fontes e bibliografia:
"Lord Mahavir and Jain Religion" - Pravin K. Shah
Profº Vinay Lal;
Grupo Shunya;
Dharmanet.Com;
Wikipedia revisado.
( comentários