quinta-feira, 20 de março de 2008

Doutrina do Buda: o Dharma


Vimos que o jovem Sidarta deixou sua bela esposa, seu filho recém-nascido, sua fortuna e todas as suas posses para buscar a iluminação. Diz a tradição que, quando ele finalmente realizou o seu intento, todo o cosmo se rejubilou, a terra balançou, flores caíram do céu, brisas perfumadas sopraram e os deuses em seus vários céus se alegraram. Também aqui, como na visão pagã, os deuses, a humanidade e a natureza estavam intrinsecamente unidos. Havia uma nova esperança de libertação dos sofrimentos e de alcançar o Nirvana, o fim da dor. Gautama tornara-se o Buda, o Iluminado. No princípio, o demônio Mara tentou-o a ficar onde estava e simplesmente desfrutar da sua recém-descoberta felicidade: não adiantaria mesmo tentar espalhar a sua mensagem nem compartilhar com os outros o segredo do Caminho que acabara de descobrir, pois ninguém iria acreditar nele ou mesmo se importar com essas coisas. Mas dois deuses do panteão tradicional – Maha Brahma e Sakra, o senhor dos devas – vieram ao Buda e lhe pediram que dividisse suas descobertas com o mundo. O Buda concordou, e durante os 45 anos seguintes caminhou por toda a Índia, pregando a sua mensagem - neste mundo de sofrimento, só uma coisa era estável e firme: Dharma, a verdade sobre o viver correto, único meio de libertação da dor e do sofrimento.

O Buda aceitava, implicitamente, certos princípios que faziam parte da sua bagagem cultural, como a existência de um panteão de deuses e o interminável ciclo de renascimentos, mas não achava que estudar essas coisas interferisse diretamente na vida dos seres humanos.

Em vez de falar sobre Deus ou deuses ou explicar detalhes sobre a realidade dos mundos além-vida, o Buda ensinava seus discípulos a buscarem a própria libertação. Quando encontrou seus primeiros discípulos em Benares, após a iluminação, o Buda delineou seu sistema, que se baseava num fato essencial: toda existência era “dukkha” (sofrimento). A vida consistia e poderia ser resumida inteiramente no sofrimento: mesmo uma vida bem aventurada e repleta de vitórias terminava num leito de morte, provocando lágrimas e sofrimento. Ninguém estava livre da doença e da decrepitude da velhice. As coisas deste nosso mundo dos fenômenos vêm e vão, num fluxo sem sentido.

Mas essa não é uma característica única do budismo. Toda concepção de religião sempre parece começar com a percepção de que algo está errado. Na Antiguidade do paganismo, isso levou ao mito de um mundo divino, arquetípico, correspondendo ao nosso mas onde tudo era perfeito, que podia transferir sua força para a humanidade. O Buda ensinou que era possível conquistar a libertação de dukkha vivendo-se uma vida de compaixão por todos os seres vivos, falando e agindo com suavidade e perfeição, e abstendo-se de todo tipo de violência e maldade, além de drogas ou intoxicantes que anuviassem a mente. O Buda não afirmava ter inventado esse sistema. Insistia em que o tinha descoberto:

“Eu vi uma trilha antiga, uma Estrada antiga, trilhada por Budas de uma Era passada” – Samyutta-Nikaya, p II: Nidana Vagga

Seu sistema ligava-se às estruturas essenciais da nossa existência, inerentes a condição da própria vida. Tinha realidade objetiva não porque pudesse ser demonstrada por prova lógica, mas porque qualquer um que tentasse de fato viver desse jeito descobriria que dava certo. A eficácia, mais que a demonstração filosófica ou histórica, sempre foi a marca das religiões vitoriosas: durante séculos, budistas em muitas partes do mundo acreditaram que dava certo. - Esse estilo de vida transmite a compreensão de um sentido transcendente.

A palavra “Nirvana” significa, literalmente, “esfriar” ou “apagar”. - O cessar definitivo da chama impermanente do sofrimento e das vicissitudes da vida.

“O Nirvana é permanente, estável, imperecível, irremovível, atemporal, imortal, não nascido e não tornado, que é poder, alegria e felicidade, o refúgio garantido, o abrigo e o lugar de inatacável segurança; que é a autêntica Verdade e a Realidade suprema; que é o bem, a meta suprema e a única consumação de nossa vida, a eterna, oculta e incompreensível Paz.” – Budism: Its Essence and Development (Oxford, 1959)

Atingir o Nirvana não é a mesma coisa que o “ir para o Céu” como popularmente entendem muitos cristãos, independente do que as instituições cristãs ensinem. O Buda sempre se recusou a responder perguntas sobre quaisquer assuntos finais, como o Nirvana ou o destino da alma após a morte, por serem “impróprios”. Seus discípulos saberiam que o Nirvana existia simplesmente porque a prática da vida correta, por eles, lhes possibilitaria vislumbrá-lo.

“Não podemos defender o Nirvana porque nossas palavras e conceitos estão presos ao mundo dos sentidos e do fluxo. A experiência é a única ‘prova’ digna de confiança.”

“Existe, monges, um não nascido, não tornado, não feito, não composto. Se, monges, não houvesse esse não nascido, não tornado, não feito, não composto, não haveria fuga do nascido, do tornado, do feito, do composto. Mas como existe um não nascido, não tornado, não feito, não composto, portanto, há uma fuga do nascido, do tornado, do feito, do composto.” - Udanna Sutta, 8:13

Seus monges não deviam especular sobre a natureza das realidades excelsas. Tudo que o Buda podia fazer era oferecer-lhes uma jangada para levá-los à outra margem. Quando lhe perguntavam se um buda que atingira o Nirvana vivia após a morte, ou o que acontecia após a morte, ele descartava a pergunta como “imprópria”. Disse que perguntar isso era como perguntar para que lugar ia a chama quando se apagava. Era tão errado dizer que um buda existia no Nirvana quanto que não existia, simplesmente porque ainda não estamos aptos a conhecer o suficiente sobre isso que possamos ensinar um ao outro, e, principalmente, cada um deve descobrir por si mesmo. Para o Buda, qualquer afirmação depende de uma relação com algum estado que possamos entender.

Descobriremos que durante os séculos seguintes, judeus, cristãos e muçulmanos encontrariam resposta semelhante para a questão da existência de Deus. O Buda tentava mostrar que a linguagem não estava equipada para tratar uma realidade que ultrapassava os conceitos e a razão. É importante esclarecer que ele não negava a razão, mas insistia na importância de pensamento claro e preciso, e no uso correto da linguagem – em muitos casos é preciso “calar para não pecar”. Em última análise o Buda afirmava, porém, que a teologia ou as crenças pessoais de cada um, assim como os rituais com que nos identificamos pessoalmente, não são importantes. Podiam ser interessantes, mas não eram a questão de importância vital. O mais importante era a vida correta; incluindo-se aí a busca pessoal e a prática do Dharma. Se tentassem, todos os seres vivos veriam que o Dharma era verdadeiro, mesmo que não conseguissem expressar essa verdade em termos lógicos.


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O Buda

Esta é uma doutrina que eu conheço bem, porque estudei de dentro. Conheci ótimos mestres e fui instruído nas linhas Zen e Terra Pura, além de ter estudado budismo tibetano no Centro Dharma da Paz, o mesmo do célebre Lama Michel.

Mas acho meio sem sentido começar a falar sobre o budismo, enquanto religião, antes de falar do seu fundador, o Buda Sakyamuni (ou Shakyamuni), o Buda histórico, aquele que (formalmente) deu início a tudo. Serei o mais breve possível, porém, porque essa história já foi muito bem contada, em muitos lugares, muitas e muitas vezes, e penso que a maioria dos que vêm aqui já a conheça bem. É importante saber, antes de mais nada, que a vida real do Buda encontra-se cercada de mistério, mitificação e simbologias - hoje, muito pouco se sabe do que é fato histórico e o que é alegoria na história da vida de Sakyamuni. Segue um resumo muito simplificado da vida do príncipe Sidarta (ou ‘Siddhartha’) Gautama, chamado "o Desperto" e "o Iluminado", isto é, o Buda, segundo a tradição budista:


Naquele tempo, a Índia estava dividida em pequenos estados e a sua sociedade era dividida em castas. E desde aquela época, já havia por lá uma grande diversidade de práticas religiosas.

Certa vez, a rainha Maya do clã dos Shakyas sonhou com um elefante branco que trazia uma flor de lótus em sua tromba. Ela contou o sonho ao seu marido, o rei Shuddhodana, mas ele não soube interpretá-lo. Chamaram então os mais sábios da casta dos brâmanes, que esclareceram que o sonho era o prenúncio do nascimento de um filho prodigioso: ele se tornaria um monarca universal ou um grande monge. O nascimento do menino, cercado de eventos auspiciosos, aconteceu no jardim de Lumbini.

Ele foi chamado de Sarvarthasiddha Gautama — "aquele da família Gautama que realiza as suas metas" — logo simplificado para Sidarta Gautama. Sidarta nasceu no ano de 560 aC, filho de um rei do povo Sakhya que habitava a região da fronteira entre a Índia e o Nepal. Ele viveu durante o período áureo dos filósofos e um dos períodos espirituais mais importantes da história; conhecido nos meios acadêmicos como Era Axial: ele foi contemporâneo de Heráclito, Pitágoras, Zoroastro, Mahavira e Lao-Tsé, entre outros.

Durante sua infância, Sidarta foi educado pelos melhores professores do seu tempo e atingiu a excelência em todos os campos do conhecimento humano. Ele também desenvolveu grandes habilidades marciais e venceu um torneio de artes militares, obtendo o direito de se casar com sua bela prima Yashodhara.

Na tentativa de entreter Sidarta, temendo que o prenúncio dos sábios se cumprisse e o seu filho abandonasse o reino, o rei Shuddhodana deu a ele três grandes palácios, onde desfrutava das melhores comidas, bebidas, vestimentas e prazeres. A vida de Gautama era muito agradável, repleta de confortos. Ele por fim se casou e teve um filho, mas vivia totalmente protegido de qualquer contato com os sofrimentos do mundo exterior, por ordem de seu pai. Mas ele desejava saber o que havia fora dos muros dos palácios, e o que acontecia no mundo, além da sua vida fútil. Assim, numa tarde, o jovem Gautama fugiu e transpôs os portões do palácio...

Não sabia ele, ainda, que esse seria o incício da sua grande jornada espiritual: fora do seu mundo de beleza e prazeres, viu as três coisas que mudariam a sua vida para sempre: um ancião que, encurvado, mal conseguia andar e se apoiava num bastão; um homem que agonizava com terríveis dores, devido à doença; um cadáver envolvido num lençol de linho branco...

Essas três visões o puseram em contato com a velhice, a doença e a morte, os elementos que mais tarde seriam conhecidos como “as Três Marcas da Impermanência", que o deixaram profundamente abalado. Voltando para o palácio, ele encontrou um “Sadhu”, um eremita errante cujo rosto irradiava paz profunda e dignidade; essa foi a sua quarta visão. Profundamente angustiado por ter descoberto as dores e o sofrimento da vida e impressionado pela visão do eremita, Gautama renunciou à sua vida de comodidades e fugiu para a floresta, a fim de se dedicar à prática espiritual e encontrar o fim do sofrimento. Resolveu naquele momento dedicar o resto da sua vida à busca da Verdade. Seu único filho, Rahula, tinha nascido na noite em que ele decidiu partir. Apesar do coração repleto de afeição pela esposa e pelo filho, Sidarta não hesitou em deixar seus palácios para buscar o caminho da prática espiritual. Como símbolo de sua renúncia, ele cortou seus longos cabelos com uma espada.

Abandonando o palácio, Sidarta seguiu para a floresta, onde começou a praticar pesadas austeridades, acompanhado por outros cinco ascetas. Permaneceu nessa dura vida ascética, praticando rigorosas penitências e jejuando constantemente, por seis anos, até se convencer de que esse estilo de vida não traria o fim do sofrimento. Convencido da inutilidade de buscar suas respostas nas práticas extremas, percebeu que devia mudar seu rumo.

“Se esticar demais a corda, ela arrebentará; se deixá-la muito frouxa, não poderá produzir música.”

De súbito, ele compreendeu que tanto a entrega aos prazeres mundanos quanto o ascetismo rigoroso são extremos; o ideal é seguir um caminho intermediário: ele descobriu “O Caminho do Meio”.

Uma jovem pastora chamada Sujata havia decidido fazer uma oferenda de leite e arroz aos seres divinos da floresta. Aquele era um gesto de agradecimento por ela ter conseguido um filho. Ao ver Sidarta meditando na floresta, Sujata pensou que ele fosse uma divindade e lhe entregou a oferenda. Sidarta se alimentou e logo recuperou a saúde. Os outros ascetas pensaram que ele tinha abandonado sua busca pelo despertar e o abandonaram.

Depois disso, durante sete anos Sidarta estudou com os filósofos da região, mas continuava insatisfeito. Por fim, depois de muitas viagens, chegou a Bodhi Gaya (ou Bodigaya), onde encontrou uma grande figueira de bodhi. Diante dessa bela árvore ele tomou a resolução de sentar-se às suas raízes e não sair dali até ter alcançado a iluminação...

E assim fez. Mara, o demônio, que insufla o ego dos seres humanos, tentou distrair Sidarta. Suas três filhas — Cobiça, Raiva e Ignorância — tentaram seduzi-lo, mas não tiveram sucesso. Hordas de demônios tentaram atacá-lo, mas suas flechas, pedras e bolas de fogo transformaram-se em pétalas e faíscas. Sidarta tocou a terra, tomando-a como sua testemunha e continuou a meditar. Durante 49 dias permaneceu sentado à sobra da figueira, em profunda meditação. Então ele contemplou o karma — o modo como as ações e seus frutos condicionam todos os seres - e o sofrimento, sua causa, sua cessação e o caminho que leva à cessação. Num amanhecer, Sidarta finalmente atingiu o “Bodhi” — a iluminação, o despertar — transcendeu todos os estágios da mente e chegou ao estado superior chamado Nirvana. Então exclamou:

"Maravilha das maravilhas, todos os seres são completos e perfeitos, dotados de virtude e sabedoria, mas os pensamentos ilusórios impedem que percebam isso!"

Inicialmente, ele pensou que os seres humanos seriam incapazes de compreender o Caminho que leva à iluminação. Entretanto, um ser luminoso surgiu e lhe pediu que dividisse com todos a sua dádiva. Cheio de amor e compaixão pelos seres, o Buda decidiu transmitir o Dharma. Ele tinha então 35 anos de idade.

A partir de então, ele passou a ser conhecido como Buda — o Iluminado, o Desperto — e como Sakyamuni — o Sábio dos Shakyas.

Seus ensinamentos são conhecidos como o Caminho do Meio, ou simplesmente o Dharma (a Lei). Ele procurou os ascetas que tinham sido seus companheiros e lhes concedeu os primeiros ensinamentos. Eles se tornaram os primeiros monges e assim surgiu a “Sangha”, a comunidade budista. O Buda passou a viajar constantemente para expor o Dharma, atraindo muitos discípulos. Em três meses, sessenta discípulos já tinham atingido o estado que os budistas chamam de “santidade”. Eles foram enviados a várias direções como mensageiros do Dharma, "para o benefício de muitos, para a felicidade de muitos, por compaixão pelo mundo".

O Buda Sakyamuni visitou o seu reino, dando ensinamentos a seus amigos e parentes, incluindo seu pai, seus tios e seus primos. Muitos deles tornaram-se monges e entraram para a ordem monástica budista. Seu filho Rahula também foi ordenado como monge noviço e mais tarde atingiu a santidade. Seu pai, Shuddhodana, atingiu a santidade em seu leito de morte. O próprio Buda cuidou de seus funerais. Após a morte do pai, sua tia Prajapati e sua esposa Yashodhara tornaram-se as primeiras monjas budistas. Seu primo e atendente, o famoso monge Ananda, foi muito importante para o estabelecimento da ordem monástica feminina.

Conta-se que um temido assassino chamado Angulimala tinha matado 999 pessoas e carregava no pescoço uma guirlanda com dedos de suas vítimas. Estava ansioso por matar o Buda Sakyamuni, que seria a sua milésima vítima perfeita, um homem ilustre. Mas depois de conhecê-lo, Angulimala tornou-se monge. Com seu amor e compaixão, o Buda viu que Angulimala tinha capacidade de cultivar a amizade e a bondade. Tempos depois, até mesmo Angulimala atingiu a iluminação e se tornou um Buda solitário.

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O Buda provocou uma verdadeira revolução na mente espiritual da Índia e chocou a nação ao ensinar o Dharma para todos que o buscassem, independente de sexo, idade ou origem, e principalmente sem distinção de casta social. Ele lutou contra esse terrível flagelo, que desde a sua época e até os nossos dias (apesar das novas legislações) oprime milhões de indianos. A justificativa para a eterna escravidão dos nascidos nas “castas inferiores” era (e ainda é) a de que na próxima encarnação haveriam novas oportunidades de renascimento melhores... A situação mais desumana era a dos "párias", nascidos à margem do sistema de castas, chamados "intocáveis", pois nenhum membro da sociedade deveria sequer tocá-los, sob o risco de se tornarem impuros e acumular sobre si karma ruim. Por essa razão, Sakiamuni ensinou em seu próprio idioma, um dialeto do nordeste da Índia, evitando o sânscrito empregado pelos hinduístas e eruditos, o símbolo de uma casta que na sua visão não significava necessariamente sabedoria, justamente porque os brâmanes tinham cargos hereditários. O Buda costumava também recomendar a seus discípulos que ensinassem em suas próprias línguas, de forma que a doutrina pudesse ser conhecida em outros países.

Ao contrário do que popularmente se imagina, devido a interpretações incorretas ou informações em publicações tendenciosas, o Buda histórico nada ensinou a respeito de vida pós morte ou reencarnação. Para ele, a vida depois da morte é um problema sobre o qual nada pode ser dito. Ele não negou nem afirmou esses princípios, deixando sempre essa questão em aberto. - Mais informações sobre esse assunto aqui e aqui. - No entanto, por ter essa doutrina se desenvolvido no seio do hinduísmo, muitos elementos das duas religiões se mesclaram no decorrer da História, dando origem a diversas linhas de interpretação, como é o caso do budismo tibetano. Atualmente, porém, o Dalai Lama (líder máximo do budismo tibetano) não ensina a reencarnação como verdade absoluta, mas afirma que esse tema pode ser revisto de acordo com as novas descobertas científicas (leia mais aqui e aqui).

Aos 80 anos de idade, o Buda Sakyamuni proferiu seus últimos ensinamentos e atingiu a liberação final, ou "Parinirvana", em um bosque da cidade de Kushinagara. Sua morte foi decorrente de e uma grave intoxicação alimentar e fortes diarréias. Uma semana depois, seu corpo foi cremado e suas relíquias foram divididas, sendo preservadas em muitos relicários (chamados ‘dagobas’) em diversos países.

As últimas palavras do Buda foram:

“A decadência é inerente a todas as coisas compostas. Vivei fazendo de vós mesmos a vossa ilha, convertendo-vos no vosso refúgio. Trabalhai com diligência para alcançar a vossa Iluminação”.


Fontes e bibliografia:
Profº Frederico Saraiva;
Profª Bárbara Elias;
DharmaNet;
Voyage Extrema;
Seleções em Folha.



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